terça-feira, 30 de outubro de 2012

Feministas de topless: o movimento Femen.


Protesto do Femen Brazil durante desfile no Dia da Independência. Foto: Femen.org
Pode ser que o nome “Femen” não lhe seja tão familiar, mas você provavelmente se lembra de ter visto, em portais de notícias, fotos de mulheres protestando com os seios de fora nas ruas da Europa e do Brasil.
O movimento nasceu em 2008 na Ucrânia, ex-república soviética, e ficou famoso no mundo todo. Em seu site oficial, as ativistas dizem que “defendem com seus seios a igualdade sexual e social no mundo” e definem o Femen como “uma nova onda de feminismo do terceiro milênio”.
Suas críticas mais recorrentes são contra a prostituição e o sexismo, mas o grupo também se manifesta em prol de outras causas, como pelo “fim da conspiração” no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, pela queda de Silvio Berlusconi na Itália, contra o ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Khan, na França, e contra a  realização da Copa da Uefa na Ucrânia (o que, segundo elas, iria estimular o turismo sexual).
Dificilmente os vestibulares e Enem perguntarão dados específicos sobre o movimento, mas é importante entender o contexto em que ele surgiu e por que os protestos são feitos sempre por mulheres com os seios de fora.

Ativistas do Femen preparando-se para um protesto. Foto: Femen.org
“A estratégia de despir-se em ambientes públicos de grande visibilidade é a principal ferramenta de protesto das Femen. Despindo-se, estas mulheres mostram à sociedade que seus corpos não são objetos passíveis de comercialização pela indústria da pornografia, turismo sexual ou prostituição”, explica Daniel Simões, professor de Geografia da Oficina do Estudante de Campinas. “A nudez surge como uma manifestação autêntica e espontânea da liberdade sexual e principalmente de domínio sobre o corpo. Ao tirarem a roupa, elas procuram dar ao mundo a lição de que são livres e donas de seus corpos, orgulhosamente exibidos para alertar sobre o forte caráter conservador e patriarcal da maioria das sociedades”, completa.
Em uma entrevista para o The Guardian (vale ler, até para treinar o seu inglês), uma representante ucraniana do Femen ainda explicou: “Nós estamos tirando nossas roupas para que as pessoas possam ver que não temos armas, exceto nossos corpos. É uma forma poderosa de se lutar em um mundo de homens. Vivemos com a dominação dos homens e esta é a única maneira de provocá-los, a única maneira de chamar a atenção.”
Além da Ucrânia, o movimento encontra-se também em expansão internacional – chegando, inclusive, ao Brasil. “Aqui, ele chama a atenção ao modo machista de se olhar a mulher exclusivamente como objeto de desejo ou de satisfação das necessidades do homem”, explica o professor de Geografia do Cursinho do XI, Alexandre Eneias Gobbis.
“Nesse sentido, as denúncias quanto ao tráfico de mulheres e à escravidão sexual são pertinentes. O Brasil, a Ucrânia e a Tailândia são os principais ‘fornecedores’ de mulheres para serem colocadas em tal situação”, completa Alexandre. “Também o nosso país é um dos campeões mundiais de agressões a mulheres, com aumento nas mortes por essa razão, nos últimos anos. Aqui vale lembrar a Lei Maria da Penha, hoje já em vigor, por essa razão.” A lei determina, entre outras coisas, o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar.
Mas o Femen não é o único movimento a ganhar destaque no noticiário do Brasil. Outros, como a “Marcha das Vadias”, também buscam ampliar a autonomia feminina contra os fortes traços machistas presentes na maioria dos países. No entanto, muitos – incluindo a Marcha – já afirmaram em cartas abertas que não apoiam o Femen Brazil.
Críticas
O Femen, tanto no Brasil quanto na Europa, suscita debates por diversos motivos, que incluem seu financiamento por empresários e políticos, o estranho processo seletivo pelo qual devem passar as mulheres que desejam participar do movimento (que inclui postar fotos em topless nas redes sociais e fazer um protesto solitário na rua) e as ideias defendidas (ou a falta delas). As ucranianas já foram acusadas de xenofobia e o braço brasileiro não tem uma filosofia clara.
O Femen Brazil também foi criticado por se empenhar em protestos em frente ao consulado da Rússia, em São Paulo, pela liberdade de três integrantes da banda russa Pussy Riot. Elas foram detidas em fevereiro, após cantar em uma igreja uma “oração punk” intitulada “Virgem Maria, libertai-nos de Putin” contra o então primeiro-ministro e hoje presidente da Rússia. Segundo os críticos, o Brasil já tem seus próprios problemas e este não deveria estar em pauta. Além disso, argumenta-se que mostrar os seios no Brasil, o país do carnaval, não causa tanto impacto quanto na Ucrânia, país conservador onde predomina o cristianismo ortodoxo oriental.
Site oficial: http://femen.org/en/about

terça-feira, 10 de julho de 2012


SICRIDE - Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas

 SICRIDE - Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas

Rua José Loureiro 376 - 2º andar - Centro

80.010-000 - Curitiba - PR - (41) 3224-6822



domingo, 8 de janeiro de 2012

ALERTA! Você viu alguma destas crianças?.

Crianças desaparecidas - missing children

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Podemos ajudar sim essas crianças que são todos os dias brutalmente espancadas, as vezes essas mesmas crianças se culpam ao pensar que é por causa delas que seus pais as espancam.
Ajudem a denunciar toda e qualquer violência contra essas crianças.
Não deixe em pune e pense que esse tipo de violência é sim um problema seu ou melhor de nós todos....
As vezes pensamos que não podemos salvar o mundo, mas podemos sim salvar uma criança e ser lembrada por ela para sempre. Denuncie maus tratos a crianças.


381970

sábado, 24 de setembro de 2011

Menino de 10 anos atira em professora e depois se mata em SP

Fomos mais uma vez testemunha de mais uma tragédia essa semana criança de 10 anos atira em professora e depois se mata.

O que sera que se passava na mente deste menininho? Por que sera tanto ódio desta professora?


Tantas perguntas e quase nenhuma resposta.


Mas sabemos das condições das escolas de todo o nosso pais, escolas sem a minima condição de dar uma educação descente para nossas crianças, e a violência sempre estampada em nossas crianças, como o bullings nas escolas que cada vez se fala muito mas ação contra nem sempre acontece.


Se queremos que fatos deste deixem de existir, temos que começar a banir essa pratica de humilhação que muitas vezes acontece com nossas crianças e é simplesmente deixada de lado ou pior é dada como uma simples brincadeira entre alunos, mas temos que sim banir de vez essa pratica.


Mas deve-se começar dentro de casa, e ensinado para nossas crianças que atos como esse é crime , como ensinamos nossas crianças que roubar é crime, bullings também é um crime.


"O governo faz tanta lei que sinceramente nem sempre funciona deveria se preocupar com uma contra o bullings."


Deixem seus comentários e ajude-nos a combater essa pratica.




Menino de 10 anos atira em professora e depois se mata em SP
David foi levado para um hospital da região e morreu às 16h50. A professora foi socorrida pelo helicóptero águia da Polícia Militar e internada no Hospital das Clínicas em São Paulo.



Um menino de 10 anos atirou na professora e depois se matou dentro de uma escola na região do ABC Paulista.


Quase dois mil alunos estudam na escola municipal Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Faltavam dez minutos para as 16h, segundo informação da própria prefeitura, quando David Mota Nogueira, de 10 anos, disparou com uma arma de fogo. O tiro atingiu, na altura do quadril, a professora Rosileide Queiroz de Oliveira, de 38 anos, que estava de costas. Havia 25 alunos no local. David saiu da sala e disparou contra a própria cabeça.


O aluno e a professora foram socorridos com vida. David foi levado para um hospital da região e morreu às 16h50. A professora foi socorrida pelo helicóptero águia da Polícia Militar e internada no Hospital das Clínicas em São Paulo. Ela se encontra fora de perigo, segundo a prefeitura de São Caetano do Sul.


O secretário de Segurança Pública de São Caetano do Sul, Moacyr Rodrigues, disse que o revólver calibre 38 usado pelo menino é do pai dele, um guarda civil municipal. Ainda segundo o secretário, a arma não pertence à corporação. O pai já prestou depoimento.

Pesquisar